Quinta das Hidrângeas Reserva

Falamos tantas vezes de vinho e tantas vezes o bebemos só porque sim, mas no meio de tudo isto acabamos, não poucas vezes, por ignorar muita da história dos locais onde ele é produzido. Por isso, neste caso em particular, escolhemos não te falar só do vinho, mas sim da região onde este nasceu: o incrível e inimitável Douro vinhateiro.
Sabias que foi o Marquês de Pombal que, em 1756, fez desta a primeira região demarcada do planeta?
E por essa razão, hoje partilhamos contigo um poema — ou parte dele — da autoria de Adolfo Casais Monteiro, eternamente conhecido no panorama artístico português como Miguel Torga.
E sobre o Douro — a região de onde nos chega esta Quinta das Hidrângeas — Torga escreveu o seguinte:
“O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza.
Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão.
Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro.
Um poema geológico. A beleza absoluta.”
Quanto ao vinho, está óptimo. Podes abri-lo já.  À confiança.
Está suave, intenso, com um aroma encantador e que te vai fazer acabar o 1º copo depressa. Ou seja, é um vinho guloso.
Se o quiseres guardar, deita-o e escolhe um lugar fresquinho e com muita sombra para o conservares nas melhores condições. Boa?
O que não te podes mesmo esquecer de fazer é passar pelo nosso site para deixares a tua opinião sobre este (e sobre os outros também, vá) vinho. Sim?
Um abraço da equipa Wome.
Cheers!