Aldeia de Irmãos

Se escolhermos bem os caminhos que nos levam até à Aldeia de Irmãos, vamos ser surpreendidos por uma beleza que nos preenche os sentidos.
O verde extraordinário da Serra da Arrábida, o aroma a zimbro e o canto das cigarras nos dias quentes de verão.
O clima mediterrânico com vista para o azul Atlântico, origina uma biodiversidade de espécies com características muito diversas e únicas dali.
Foi neste cenário, perto de Azeitão, onde se fixou a família de Miguel Grijó, nos longínquos anos do século XVIII.
Como é uma zona de tradição de laranjas, o moscatel foi dominante na produção de bebidas na família Caleiro.
Mas o moscatel não era exclusivo e outros néctares fora sendo testados ao longo dos anos. Há ainda uma garrafa que sobreviveu até aos dias de hoje, para provar que ali se produziu um Cointreau.
Com este legado e um negócio de produção, exportação e distribuição de vinhos, Miguel procurou homenagear a tradição de vinhos na família.
O objetivo de produzir este Sauvignon Blanc era o de trabalhar com uma casta estrangeira, de uma forma que aproximasse os vinhos produzidos com esta casta das produções do velho mundo, da zona de Bordéus. Um estilo europeu e elegante, com menos exuberância, menos fruta e que fosse uma excelente companhia para vários momentos. Com ou sem comida.
Após várias tentativas, Miguel encontrou o parceiro certo para produzir este Sauvignon Blanc e juntou-se ao enólogo Filipe Cardoso, para fazer este SB fresco, que estagia só em inox, sem madeira, sem máscara nem maquilhagem.

Está na altura de o provar e deixar os sentidos viajar.

Cheers!