
Palmeirim de Inglaterra
9.00 €
A primeira pergunta que surge é de onde veio este nome?
A resposta é que se deve a um famoso romance de cavalaria, escrito pelo transmontano Francisco de Moraes em 1544, antepassado comum dos donos destas quintas.
O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Foi assim que os três primos, Isabel Sarmento, José Sá Fernandes e João Moraes Sarmento resolveram o tema do nome a dar aos vinhos que queriam produzir em conjunto, como forma de dar continuidade ao legado da família, há muito enraizada em terras transmontanas.
Nesses vales profundos de Trás-os-Montes, onde perdura a influência mediterrânica, onde desde o tempo dos romanos se produzem vinhos afamados.
É na sub-região de Chaves, entre os vales do Tâmega e da Ribeira da Oura, onde os solos são graníticos, com textura arenosa e outros de origem xistosa, que se situam as quintas onde nasceu este vinho.
Para terminar, o rótulo é obra do cartoonista Augusto Cid.
Cheers!
Descrição
Vinificação e maturação: : Vindima manual por casta. Ligeiro esmagamento dos bagos seguido de suave prensagem. Clarificação estática. Fermentação com temperatura controlada em depósito de inox seguida de estágio sobre borras finas até finais de Fevereiro. Formação do lote. Ligeira filtração e estabilização pelo frio antes do engarrafamento.
Alc./vol: 12,5%
Enólogos: Rui Cunha / Sérgio Alves
Notas de prova
Cor: Côr citrina brilhante.
Aroma: Aroma expressivo, lembra frutas de caroço tais como lichia e alperce, frutos citrinos e flôr de laranjeira.
Consumo: Deverá ser apreciado a uma temperatura entre os 12-14ºC. Acompanha bem pratos de carnes brancas com molhos gordos, pratos de peixe e marisco.
Potencial de envelhecimento: até final de 2027
Informações técnicas
Pârametros analíticos
Álcool: 12,5 % vol.
Receita
Camarão grelhado com manteiga de alho piri piri e estragão
by chef Rúben Ferreira
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