Chão Rijo

A lendária Adega Cooperativa de Colares: Um legado desde 1931

Tocado pelo vento atlântico e acarinhado pela mística Serra de Sintra, o terroir de Colares é uma tela viva onde os vinhos são pintados em tons etéreos de história e cultura. Aqui ergue-se a Adega Regional de Colares, a adega cooperativa mais antiga de Portugal, fundada em 1931, e que é muito mais do que um simples espaço de vinificação.

Esta adega é um farol para os viticultores da região, oferecendo assistência técnica indispensável e apoiando o legado de técnicas vitícolas ancestrais. O edifício em si é uma obra-prima, impressionante tanto na sua estrutura quanto na sua função como o último bastião de envelhecimento em madeira na região. Um verdadeiro museu vivo que reverencia a vinha e o vinho de Colares.

O seu manifesto vai além do vinho; é uma cruzada pela proteção e preservação da Cultura do Vinho de Colares, uma identidade que transcende a economia para se tornar uma questão cultural em si. A adega congrega mais de 50% da produção da região e mais de 90% dos seus produtores, consolidando o seu estatuto como o cerne vital desta Região Demarcada.

A vinha bafejada pelo clima atlântico, dá vida a castas tradicionais como Malvasia, Galego Dourado, Jampal e Fernão Pires. Plantadas no que os locais chamam de “Chão Rijo,” solos argilo-calcários que ficam a escassos 10 km da Costa Atlântica, essas uvas incorporam a verdadeira essência deste lugar. Por oposição à vinha de areia, ex libris da zona de Colares.

Aqui, sente-se no clima, um abraço atlântico de verões moderados, ventos fortes e salgados, e humidades relativas altas, fomentadas pela presença da majestosa Serra de Sintra. A adega é mais do que uma instituição; é a personificação da alma vinícola de Colares e de Portugal.

Preparado para este Chão Rijo?

Cheers!